domingo à tarde não sou tão só .

Ontem tirei o dia para o dolce far niente, no verdadeiro sentido da palavra. Quer dizer, ainda dei uma revisão aos resumos de psicopatologia, só para não dizer que estive um dia sem estudar. A frequência é só na terça, mas para não passar o dia em branco nesse assunto, resolvi fazê-lo. Dormi até mais tarde e acordei sem despertador [nos últimos dias, numa de me orientar no estudo, tenho posto sempre]. Na noite passada também me deitei às 3 da manhã, portanto tive que compensar. Almocei em família [com o D. e o meu cunhado também, que já são mais do que família :p] e a minha tarde foi passada no sofá, em casa do D., com uma manta por cima de um aquecedor, super quentinhos, a ver filmes e com o mais recente membro da casa enroscado em nós: o Pantera, um gato todo preto [daí o nome] com dois meses, super fofinho, que só quer é mimos e gente a brincar com ele. O Pantera era de umas raparigas estudantes que vivem em Coimbra, numa casa arrendada. A senhoria descobriu-o lá e avisou-as que não queria animais. E então, por intermédio de uma amiga, que sabia que o D. andava à procura de um gato, veio para casa dele. Estava com algum receio que ele não se habituasse a uma nova casa, a uns novos donos. Mas não, pelo contrário :).
Não tenho animais de estimação porque os meus pais não querem. Mas adorava ter um gato ou um cão. Ou seja, considero aquele gato também meu e, escusado será dizer que, nestes dias, desde que o Pantera foi lá para casa, ando sempre de volta do bicho. É mesmo fofiiiinhoo e cheira tão bem. Estou sempre a dar-lhe beijinhos e a brincar com ele. O D. às vezes até "ralha" comigo, que o estou a habituar mal, que depois mia muito quando estiver sozinho à noite e blablabla whiskas saquetas... mas entra-me a 100 e sai a 200 :p
Pareço uma criança quando estou ao pé dele. Estou-me a afeiçoar mesmo muito ao bichinho :)

os dois na ronha, a tarde toda :)

3 comentários:

  1. Quando o R. me contou a hostória do gato só consegui pensar em como teria ficado o coração das antigas donas!...

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    1. Quando o fui buscar ao comboio, até a mim me custou ver a rapariga dar a caixa de transporte com ele lá dentro. Ela nem demorou 5 minutos... notava-se que estava tão triste, que tentou o dar rápido para não lhe custar ainda mais. E só disse "cuidem bem dele". Acho que foi melhor assim do que se o tivessem posto num gatil. O gato vinha muito bem tratado, agora é continuar a cuidar bem dele :)

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